terça-feira, 5 de junho de 2012

Conclusão inconclusiva

Chegamos ao fim do período oficial do projeto de trabalho. Concluí que não chegamos a conclusão do projeto, pois ainda nos faltam muitos dados. A ideia foi boa, mas não pensamos no tempo que um projeto deste porte demanda. De qualquer forma, segue uma conclusão parcial das pesquisas, deixando em aberto a possibilidade de continuidade do desenvolvimento do trabalho.

Seguindo o roteiro do projeto:

1) Quais são as causas do crescimento populacional acelerado?
As causas do crescimento acelerado são: possibilidade de melhoria da qualidade de vida. A proximidade de Macaé levou muitos trabalhadores de empresas petrolíferas, vindos de diversos cantos do país e do mundo, resolveram morar em Rio das Ostras em busca de mais tranquilidade e segurança.

2) Quais são as consequências o crescimento populacional acelerado?
2.1. Aspectos positivos – possibilidade de melhoria da infraestrutura da cidade, aumento do comércio e de outros serviços públicos como: bancos, INSS, Detran entre outros tantos que só foram estabelecidos na cidade após o crescimento populacional. Antes os moradores precisavam se deslocar para cidades vizinhas para rersolver seus problemas. Ainda assim, faltam hoje diversos serviços.
2.2.Aspectos negativos -  crescimento desordenado, construções irregulares, falta de emprego para os moradores, etc

3) Como ocorre a especulação imobiliária?

Em virtude do crescimento acelerado muitos construtores investiram em construções  de moradias e mercado imobiliário elevou em demasia os valores dos imóveis.

 4) Como a população nativa percebe e sente essa nova realidade?
A população nativa não gosta desta situação, pois apesar da possibilidade de melhoria na infraestrutura e dos serviços públicos, há possibilidade de aumento da violência, perda das belezas naturais assustam até mesmo aos que vieram residir na cidade em busca de tranquilidade.

O que já sabemos sobre o assunto?
São poucos os riostrenses de nascimento; crescimento populacional e imobiliário visíveis; crescimento o número de alunos anualmente.

Qual o contexto?
O número de migrantes ser muito superior ao de nascidos na localidade.

O que precisamos fazer para investigar o que queremos saber?
Pesquisas blibliograficas, entrevistas, vídeos e imagens.

Que áreas de conhecimento nos ajudam a saber mais sobre o que queremos saber?
Matemática: gráficos e tabulações, dados estatísticos,  calendário. Português: produção textual, elaboração de perguntas, entrevistas, artigos, notícias.História: história do Município.  Geografia: população, mapas, zona rural e urbana.


Percebe-se que o número de migrantes ser muito superior ao de riostrenses de nascimento pelo crescimento acelerado, 190% nos últimos anos. Nos locais de trabalho e nas salas de aula, tem mais migrantes que nascidos na localidade. Onde procurar sempre haverá mais pessoas que vieram "de fora", há pouco ou muito tempo.

Nos faltou tempo para a pesquisa de campo que fundamentaria melhor tal conclusão, porém nos últimos anos, a cada conversa inicial do ano letivo, discutindo identidade, a média de alunos que vieram de outros muicípios e estados fica em torno de 80%. Também é fato que quando encontramos alguma "pérola" causa estranhamento nos demais, mas estranho mesmo é ser minoria na sua cidade natal.

Sendo esta uma conclusão parcial, despeço-me esperando voltar em breve.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Primeiro cidadão riostrense de fato

             Está reportagem fala um pouco da vida do primeiro cidadão registrado na cidade de Rio das Ostras, no posto do 1º Cartório de Casimiro de Abreu. 
                  Este foi o primmeiro acentamento realizado em terras Riostrenses.



sexta-feira, 18 de maio de 2012

RIQUEZA E EXCLUSÃO SOCIAL: O PARADOXO DOS ROYALTIES DO PETRÓLEO E GÁS

Link: http://www.excelenciaemgestao.org/Portals/2/documents/cneg6/anais/T10_0263_1000.pdf

Crescimento acelerado de Rio das Ostras


Rio das Ostras cresceu quase 190% em dez anos, diz Censo
Município é o segundo em que população mais aumentou desde 2000

Rio das Ostras, no norte do Estado do Rio, é o segundo município que mais cresceu no Brasil desde 2000, como mostra o Censo 2010, divulgado nesta segunda-feira (29) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Há dez anos a cidade tinha 36.4 19 habitantes, número que saltou para 105.757 – 190,4% de crescimento.

Para o presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes, a população de Rio das Ostras mais que dobrou porque o município investiu em infraestrutura como saneamento, iluminação e calçamento das ruas.

- Ao analisar as características de população e domicílios dos resultados do Censo 2000, foi mostrado que naquela época era um município de porte médio, mas sem infraestrutura urbana para atender aquela população.Hoje é um dos municípios que mais cresceu. Está entre os dez dos que quase triplicou em uma década. Hoje tem infraestrutura compatível para os seus 105 mil habitantes. 
Outro aspectos ressaltados por Nunes que podem justificar o crescimento do município fluminense são a proximidade com Macaé, que abriga um polo petroquímico, e o fato de Rio das Ostras ser uma cidade litorânea.

- Em parte o crescimento também se deve pelos os royalties, por ser litorâneo e vizinho a Macaé, onde acaba colhendo frutos do polo petrolífero, já que as pessoas trabalham em Macaé e moram em Rio das Ostras. A expansão imobiliária e urbanística é um fato concreto. A população cresce e infraestrutura também.



Disponível em:  http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/noticias/rio-das-ostras-cresceu-quase-190-em-dez-anos-diz-censo-20101129.html

quinta-feira, 17 de maio de 2012

quarta-feira, 16 de maio de 2012


Metrópoles perdem participação no total da população brasileira

Valor Online

Publicado:29/11/10 - 0h00

Atualizado:29/11/10 - 0h00

RIO - O crescimento populacional brasileiro na última década esteve mais ancorado nas cidades médias do que nas grandes metrópoles.

A conclusão foi apresentada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com base nos dados do Censo 2010, que mostra que os municípios com mais de 2 milhões de habitantes respondiam por 14,5% do total da população, contra 14,7% dez anos antes.

Já os municípios com população entre 100 mil e 2 milhões de habitantes viram sua fatia subir de 36,1% em 2000 para 40,3% do total dos habitantes do país.

"Hoje, o que a gente observa é que áreas que mais absorvem população no Brasil não são mais as grandes cidades, as grandes metrópoles, mas na verdade as cidades de porte médio, ou até grandes, mas não metropolitanas", apontou o presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes. "Hoje o Brasil tem como característica marcante observada neste censo a importância demográfica, social e também econômica das cidades de porte médio", acrescentou.

Nunes citou como exemplo Palmas, que teve uma elevação de 5,07% ao ano na população nos últimos dez anos, entre as capitais. Mas o presidente do instituto lembrou que o avanço das cidades médias se dá também no cinturão do agronegócio, em municípios como Sinop, Sorriso e Lucas do Rio Verde, todos no Centro-Oeste.

Outro exemplo citado foi o de Rio das Ostras, que se beneficiou do boom do setor de petróleo no Norte do Estado do Rio de Janeiro e viu a população subir de 36.419 pessoas em 2000 para 105.757 habitantes este ano.

O presidente do IBGE citou ainda outro fenômeno populacional no Brasil, o da interiorização da população. "Quando a gente começa a analisar as cidades brasileiras que mais crescem, a gente observa que elas estão justamente nas áreas que são novos polos econômicos do país, principalmente na região Centro-Oeste", disse Nunes.

Segundo ele, os municípios menores, com menos de 100 mil habitantes, continuam sendo as que mais perdem participação no total de habitantes do país. Em 2000, essas cidades representavam 48,9% da população do país, fatia que caiu para 45,3% do total.

"Essas são áreas repulsoras de população. É dali que nascem fluxos migratórios em direção a outras áreas", explicou.

(Rafael Rosas | Valor)



Leia mais sobre esse assunto em
http://oglobo.globo.com/politica/metropoles-perdem-participacao-no-total-da-populacao-brasileira-2918281#ixzz1uiDm4xki
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terça-feira, 15 de maio de 2012

Histórias

O município é relativamente jovem, conta com 20 anos completados em 10 de abril de 2012. Antes disso quem nascia na cidade precisava ser registrado na cidade de Casimiro de Abreu (sede administrativa) e alguns recorriam ao cartório da cidade de Macaé porque o distrito de Rio das Ostras não contava com cartório. Sendo assim, documentados só há riostrenses com menos de 20 anos de idade. 

Mesmo assim há várias pérolas que aqui nasceram há muito tempo atrás. Outro dia uma colega de trabalho me contava que o tio dela, hoje com 106 anos de idade, nasceu no morro São João e logo sua família veio morar na Coruja, como era chamada a localidade de Nova Cidade, região considerada área rural de Casimiro de Abreu e essa família se estabeleceu numa fazenda. Depois venderam suas terras e vieram morar no pequeno povoado onde havia algum comércio e outras famílias. Lá ele vive até hoje, mas segundo o relato de sua sobrinha ele reclama que hoje em dia não pode mais caminhar e passear sozinho porque tem muito trânsito e se tornou perigoso realizar as caminhadas que fazia 20 anos atrás, ou seja, aos 86 anos.
Essa é apenas uma das histórias que pretendemos contar aqui.

Grupo 2 - Rio das Ostras: onde estão as pérolas?
Valter, Queli, Vânia e Mabel